5 dicas para você AUMENTAR o valor da restituição do Imposto de Renda

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A declaração do Imposto de Renda pode parecer complicada em um primeiro momento, especialmente para aqueles que terão de fazê-la pela primeira vez neste ano. Entretanto, saiba que nem tudo é um bicho de sete cabeças, pois reunir informações e os documentos é a parte mais complexa, na verdade.

Se você quer saber como declarar seus bens e ainda conseguir uma restituição maior sobre o IRPF, confira abaixo algumas dicas que podem te salvar nesse momento.

A restituição do Imposto de Renda pode ser maior do que se imagina quando o consumidor de atenta a alguns pontos. Confira quais!
A restituição do Imposto de Renda pode ser maior do que se imagina quando o consumidor de atenta a alguns pontos. Confira quais! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / pronatec.pro.br

Dicas para receber uma restituição maior do Imposto de Renda

Primeiramente, é importante entender que a restituição não é um benefício que a Receita Federal concede, mas sim um direito de todos os contribuintes que precisam passar pelo procedimento da declaração anualmente. Veja abaixo quais gastos podem entrar no documento.

Não esqueça os dependentes

Uma das melhores alternativas para aumentar a restituição, a princípio, é a inclusão de dependentes. No caso, a Receita Federal permite o abatimento de até R$ 2.275,08 por dependente na declaração. Ou seja, se o declarante possuir três dependentes, o abatimento é esse valor vezes os três. Considera-se, portanto, como dependentes:

  • Filhos com idade máxima de 21 anos ou 24, caso estejam na faculdade ou no ensino técnico;
  • Bisavós, avós ou pais;
  • Dependendo da situação, irmãos, netos, bisnetos e pessoas com deficiência que não trabalhem, desde que o contribuinte possua guarda judicial;
  • Cônjuges que não possuam renda.

Lembre-se de gastos com saúde

Em seguida, o abatimento do IRPF nesse caso pode ser de até 100%, desde que os gastos tenham sido pagos pelo contribuinte, não pela empresa, por exemplo, como ocorre com planos de saúde. Agora, se o próprio contribuinte paga pelo plano de saúde com o dinheiro próprio, o abatimento é possível.

Lembrando que só é necessário declarar exames, consultas médicas e gastos com dentistas e psiquiatras, bem como cirurgias (mesmo as estéticas). Gastos com medicamentos, testes de COVID-19 e vacinas não entram nessa conta.

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Gastos com educação são importantes

Já os gastos com educação podem promover um abatimento máximo de R$ 3.561,50, tanto no caso de dependentes como no caso de gastos com o próprio declarante. Além disso, considera-se nessa opção somente o que for gasto com ensino básico, médio, superior e pós-graduação.

Isso quer dizer que gastos com ensino técnico são mais difíceis de serem abatidos. Além disso, não se deve incluir escolas de idiomas, cursinhos de informática ou semelhantes, que são os que fogem das linhas de ensino tradicionais.

E a pensão alimentícia?

Sim, se o contribuinte pagar pensão alimentícia, ela também pode entrar na dedução da declaração do Imposto de Renda. Entretanto, se ela for uma cordo entre os pais, não pode entrar na declaração, somente entram as que forem definidas por um juiz. Nesse caso, o abatimento dos gastos com a pensão podem ser de 100%.

Não se esqueça da previdência privada

Por fim, aqueles que investiram na previdência privada também podem conseguir descontos sobre a renda tributável. Apesar disso, é importante ter em mente que essa ação vale somente para planos PGBL, não para VGBL. Inclusive, o abatimento do cálculo ocorre somente sobre a renda tributável, não sobre o valor investido no plano, propriamente.

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