Pastor critica ‘teólogos da internet’ que ‘se acham doutores em dar lição de moral’

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A rede mundial de computadores deu voz a milhões de pessoas, permitindo que muitos expressem as suas opiniões, mas infelizmente isso nem sempre ocorre de forma adequada, o que inclui os “teólogos da internet”.

Foi sobre este assunto que o pastor e escritor Geremias Couto resolveu fazer algumas observações, a fim de alertar a população cristã sobre a diferença entre os que posam de conhecedores da Bíblia e os que, de fato, possuem “bagagem” para tratar de teologia.

Segundo Couto, os teólogos da internet “se veem com autoridade para tratar dos assuntos mais complexos, como se fossem os ‘pais modernos” da teologia’”, quando na realidade não possuem propriedade suficiente para abordar certos temas.

Para o pastor assembleiano, a falta de relação dessas pessoas com a comunidade cristã é uma característica marcante. “Falam da igreja, por exemplo, mas pouco ou nenhum envolvimento têm com a igreja local”, diz ele.

“Partem cabelo a machado, mas duvido que tenham bagagem teológica construída à sombra dos grandes teólogos da tradição cristã histórica. A probabilidade de que não leiam a Bíblia é enorme até pelas bobagens que assacam contra os mestres contemporâneos da teologia ortodoxa (palavra que lhes dá calafrios)”, explica o pastor.

Teólogos da internet

Geremias Couto não deu nomes, mas o uso da expressão “teólogos da internet” faz alusão a perfis que utilizam as redes sociais para comentar assuntos do mundo cristão, em muitos casos com especial apelo ao sensacionalismo.

A crítica de Couto, no entanto, não se aplica aos teólogos atuantes, de fato: “É óbvio que não me refiro àqueles que labutam, vivem no chão da igreja, gastam horas e horas ‘nos ombros dos gigantes’, entendem o valor da oração para o saber teológico, que, se não tiver sentido para o dia a dia do cristão, para nada serve”, diz ele.

“Resumindo, refiro-me a uma ‘turminha’ que nada disso faz, sequer tiraram os cueiros, mas se acham doutores em dar lição de moral em quem não os aplaudir”, pondera o pastor nas redes sociais.

Por fim, o autor conclui destacando a importância do teólogo cristão ter uma vida espiritual coerente e testificada, algo que só é possível através de um relacionamento genuíno com Deus:

“As redes sociais precisam que os teólogos estejam presentes. Mas que sejam forjados em seu ‘quarto de estudo’, fincados em sua ‘sala de oração’ e moldados na ‘biblioteca da Palavra’. Não daqueles que chegam aqui em busca da ‘treta do dia’”.

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